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Este blog foi criado com o intuito de estar divulgando tanto os trabalhos realizados no Laboratório do PROINFO, como as atividades feitas no curso das TIC's.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

MULTIPLICAÇÃO DIVERTIDA


Que tal utilizar uma taduada diferente e que desperte interesse nos alunos?

Podes exercitar as tabuadas com o tempo que decidires.


Se passares de nível, podes jogar uma espécie de "Super Mário".       


Podes jogar com amigos ou jogar sozinho(a). Tem vários níveis, podendo  apresentar cálculos do tipo 34*45 (34x45).




Apenas cálculo aritmético, com factores variados.


 
Selecciona a marcação de tempo (1 minuto).
 
 





sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Gráficos no Excel na aula de Matemática

Na mesma edição da Revista Nova Escola, referida no post anterior, a revista propõe a utilização de planilha eletrônica como recurso para produção de gráficos, a partir de coleta de dados feita pelos próprios alunos. Ainda há a possibilidade de trabalhar a estatística descritiva e as principais medidas de tendência central (Média Aritmética, Mediana e Moda)


Bloco de Conteúdo
Matemática
Conteúdo
Tratamento da Informação
Objetivo
Produzir, analisar e comparar gráficos em computador.

Conteúdos
- Coleta e organização de dados.
- Recursos visuais (gráficos e tabelas) para sintetizar informações.

Anos
6º e 7º.
Tempo estimado
Cinco aulas.
Material necessário
Fita métrica e computador com o programa Excel.

2ª etapa  Proponha que a turma pesquise exemplos de gráficos em jornais, revistas e sites para decidir o melhor jeito de apresentar os dados coletados: discriminar a altura de aluno por aluno ou agrupando-as? Nesse último caso, seria possível, por exemplo, posicionar os dados em quatro faixas: 1,40 metro ou menos, de 1,41 a 1,50 metro, de 1,51 a 1,60 metro, 1,61 metro ou mais. Peça que a turma decida as faixas mais adequadas aos dados.
3ª etapa  Divida a classe em grupos, colocando-os em frente aos computadores. No Excel, peça que abram uma planilha e sugira que criem uma tabela com duas variáveis: as faixas de altura definidas e o número de estudantes. Selecionando a tabela e clicando no botão "assistente gráfico", peça que gerem um gráfico de colunas. Convide-os a explorar os recursos do assistente introduzindo um título, retirando e acrescentando rótulos de dados e nos eixos X e Y, linhas de grade etc. Discuta: em qual das opções a informação fica mais clara?
4ª etapa  Com o auxílio do assistente, peça que a classe gere gráficos de barras, colunas, pizza e linhas. Qual o melhor tipo para mostrar os dados coletados? A classe deve perceber que os gráficos de barras e de colunas são os mais adequados para comparar os valores de diferentes categorias, os de linhas para mostrar o sobe-e-desce de uma determinada variável ao longo do tempo e os de pizza para mostrar a proporção das categorias no universo pesquisado.

Avaliação
Verifique se a garotada compreende a necessidade de estabelecer categorias e se conseguiu criar gráficos e perceber a utilidade específica de cada tipo. Se necessário, repita a atividade com a coleta de outros dados, como peso, idade etc.
Desenvolvimento
1ª etapa  Peça que a classe selecione um tema para uma pesquisa de dados. Uma sugestão é investigar dados do desenvolvimento físico, como a altura dos estudantes. Organize a medição e anote os resultados no quadro. 
 

Gráficos no Excel na aula de Matemática


Objetivo
- Produzir, analisar e comparar gráficos em computador.

Conteúdo
- Coleta e organização de dados.

Tempo estimado
Oito a dez aulas.

Anos
4º e 5º

Material necessário
Computador com o programa Excel.

Desenvolvimento

Flexibilização para deficiência intelectual
Faça adequações nas instruções e na quantidade de recursos quando necessário. Privilegie a qualidade em detrimento da quantidade de comparações. A análise de apenas um modelo de gráfico pode proporcionar aprendizagem mais significativa para esse aluno.

1ª etapa
Peça que a classe selecione um tema para pesquisa. Uma sugestão é começar com mês de aniversário, tipo de música, animal preferido etc. Outra opção são valores, como o número do calçado ou da vestimenta. Em seguida, inicie a coleta de dados com os alunos, anotando os resultados no quadro e pedindo que copiem. É importante ter claro o conceito de variáveis e de que tipos elas podem ser. Variável é o conjunto de resultados possíveis. Exemplo: para o fenômeno "número de filhos", os resultados possíveis são: 0, 1, 2, 3, 4, ..., n; para "estatura", temos uma situação diferente, pois os resultados podem tomar um número infinito de valores numéricos dentro de um determinado intervalo. As variáveis são, portanto, quantitativas e qualitativas. Nas primeiras, os valores são expressos em números (salário dos operários, idade dos alunos etc.). As que podem assumir qualquer valor entre dois limites recebe o nome de variável contínua. E a que só pode assumir valores pertencentes a um conjunto enumerável recebe o nome de variável discreta. Nas qualitativas, os valores são expressos por atributos, como sexo (masculino, feminino), cor da pele (branca, preta, amarela) etc. Organize duplas e peça que listem cinco itens que aparecem nos dois folhetos e façam parte da cesta básica.

2ª etapa
Proponha que os alunos, em grupos, pesquisem gráficos e tabelas e levem à sala. A intenção é que eles decidam como apresentar os dados. Em seguida, disponha as informações numa tabela.

3ª etapa
Flexibilização para deficiência intelectual
Proponha o trabalho em dupla e entregue as instruções por escrito e numeradas. Depois de orientar o aluno oralmente, faça referência ao número da instrução. Preveja um tempo maior para ele realizar cada etapa.

Divida os estudantes em grupos diante de cada computador. Usando o programa de Excel, peça que abram uma planilha e digitem uma tabela de dados: por exemplo, os meses de aniversário (na coluna A) e o nome dos alunos (na coluna B). Selecionando a tabela e escolhendo a opção "inserir" e "gráfico", solicite que construam um gráfico de colunas. Convide-os a explorar os recursos (introduzindo títulos ou retirando e acrescentando rótulos de dados nos eixos X e Y). Em seguida, peça que optem por construir gráficos diferentes, como os de barras, linhas e pizza. Discuta em qual das opções a informação fica mais clara. A turma deve perceber que os gráficos de barras e de colunas são os mais adequados para comparar os valores de diferentes categorias; os de linhas, para mostrar o sobe e desce de uma variável ao longo do tempo; e os de pizza, para registrar a proporção das categorias de um universo. No exemplo do aniversário, o único gráfico que não é adequado é o de linhas.

Avaliação
Verifique se a turma estabelece categorias, consegue criar gráficos e percebe a utilidade de cada tipo.

Cinema une arte e informática

Turmas de 3ª e 4ª série já podem brincar de cineasta, produzindo curtas no computador. Um projeto com vocação interdisciplinar

As professoras Regina e Mônica e seus cineastas: pré-estréia. Foto: Gustavo Lourenção
As professoras Regina e Mônica e seus alunos
Um olhar sobre o passado para entender o presente e, quem sabe, pressentir o futuro. Esse tema inspirou o trabalho das turmas de Ensino Fundamental do Colégio da Companhia Santa Teresa de Jesus, no Rio de Janeiro, durante 2003. Nas aulas de Artes e de Informática Educativa, a idéia levou classes de 3ª e 4ª séries a unir tecnologia e criatividade para produzir curtas-metragens que tinham como cenário a cidade e a escola do passado. A iniciativa partiu da professora nota 10 Mônica Bezerra de Almeida Lopes, de Artes, e de sua parceira de projeto Regina Lúcia Faig Torres Pinto da Rocha, de Informática, professora nota 10 em 2001. No tema do semestre as duas acharam o terreno ideal para trabalhar as linguagens do audiovisual e da animação por computador. A dupla desenvolveu na garotada a sensibilidade do olhar e a capacidade de articular informações visuais, textuais e sonoras, com auxílio de ferramentas tecnológicas. As atividades se iniciaram com a observação e a "leitura" de imagens do Rio de Janeiro capturadas pelo fotógrafo Augusto Malta no início do século passado, e do colégio, na época de sua fundação, há mais de 80 anos.

Utilizando um software de apresentação e outro de animação gráfica, as turmas produziram sobre essas imagens mais de 70 curtas-metragens, no estilo do cinema mudo.

Para encerrar o projeto, o material foi exibido no auditório da escola para estudantes, pais e convidados. A seguir a seqüência de atividades realizadas pelas professoras Mônica e Regina e seus alunos.
Plano de Aula
Tecnologia como ferramenta de criação

Objetivos
Construir, em dupla, um curta-metragem. Para cumprir essa meta, os estudantes realizaram várias atividades com diferentes objetivos. Na seleção de imagens e sons, o grupo interpretou e articulou informações. Ao roteirizar os curtas e, em seguida, produzi-los, organizou estruturas visuais, textuais e sonoras. Também aplicou a língua escrita de forma apropriada ao estilo do cinema mudo. Enquanto expunha suas idéias ao colega de dupla e negociava com ele, cada criança exercitou o poder de argumentação. Ao mesmo tempo, aprendeu a elaborar e a receber críticas. As atividades exploraram em Artes conceitos como figura e fundo, forma, cor, ritmo, movimento, proporção, perspectiva, ponto, linha, textura e leitura de imagem; em Informática foram trabalhados conteúdos como decodificação de ícones e manuseio de ferramentas nos programas PowerPoint e Kidpix.

O tempo assume várias formas no cinema. O período de exibição, a época em que se passa o enredo, a velocidade acelerada na qual os fotogramas se sucedem, enganando nossa visão e simulando o movimento. Há o tempo da própria história do cinema, que no início do século passado encantou as platéias com o filme mudo. Inspiradas por essa temática, Mônica e Regina estudaram o Rio antigo unindo a arte cinematográfica a imagens históricas. Assim, mostraram como a tecnologia pode contribuir na criação artística.

Na leitura de imagens, a mostra de uma evolução
Na primeira etapa do projeto foram apresentadas fotos do Rio de Janeiro do início do século passado, obtidas no site www.almacarioca.com.br. Para exibi-las, Mônica utilizou um equipamento antigo, preservado pela escola: o episcópio. A ambientação provocada pelo uso desse instrumento, um precursor do retroprojetor, ajudou a transportar todos para o período relatado. "Procuramos sensibilizar o olhar das crianças, levando-as a observar as transformações na moda, na arquitetura, nos transportes, nos costumes e nos eventos escolares mostrados nas fotos pertencentes ao acervo do colégio", comenta Mônica. As imagens foram impressas e dispostas nas paredes da sala de Artes. Na aula seguinte, cada aluno foi convidado a escolher uma delas e reproduzi-la numa folha de papel usando apenas lápis preto. "O exercício leva à percepção da perspectiva, das formas e dos contrastes das imagens em preto-e-branco."
Foto: Gustavo Lourenção
No Laboratório de Informática, Regina organizou uma sessão de cinema — uma projeção com datashow de um arquivo de vídeo digitalizado — da fita A Cura, de Charles Chaplin (ao lado). "Selecionamos esse filme para mostrar a estética do curta-metragem e do cinema mudo", conta Regina. Após a exibição, todos discutiram as características do que viram. Em seguida as professoras apresentaram um curta-metragem produzido por elas no computador e expuseram ao grupo a idéia do projeto: a produção de filmes em dupla.

Autonomia com o micro
As fotos vistas na primeira etapa foram arquivadas nos computadores. Cada dupla escolheu uma como cenário da animação. Para operar os micros, Regina criou roteiros explicativos. "Nossa intenção foi estimular a autonomia. Por isso eu apenas orientava o trabalho, passando de dupla em dupla", comenta. Quando alguém tinha dificuldade, Regina pedia, antes de resolver o problema, que tentasse seguir o roteiro.

Hora de criar o enredo
Criadas e avaliadas as histórias, Mônica e Regina levantaram com cada dupla como transformar o que foi escrito em linguagem audiovisual. "Observamos a pertinência das idéias e a lógica dos acontecimentos e a organização textual", explica Mônica. As histórias não podiam ser muito longas e precisavam ter começo, meio e fim. Além disso, a animação dos personagens e das situações descritas tinha que combinar com a imagem escolhida como fundo.

Como produzir o roteiro
Antes de passar à fase de produção no computador, Mônica e Regina distribuíram à classe planilhas com quadros em branco acompanhados de pautas de texto, para que fosse produzido um roteiro da animação, o chamado storyboard. Neles os alunos fizeram croquis de cada imagem a ser montada no computador, descrevendo ao lado o trecho da narração a que se referia. Também bolaram textos explicativos típicos do cinema mudo. "Nessa etapa, os estudantes conseguiram identificar situações impossíveis de animar e problemas de continuidade", relata Mônica.

A aplicação dos softwares de animação
Feitos e revisados os storyboards, Regina apresentou os programas PowerPoint e Kidpix. Sempre seguindo roteiros preparados pela professora, no primeiro software os estudantes produziram os slides da apresentação, digitaram os textos de continuidade e animaram as situações. No segundo, criaram os personagens, reproduzindo-os nas diversas posições que cada história solicitava. "As crianças descobriram como usar comandos típicos da computação, como abrir, importar e salvar arquivos, selecionar figuras e utilizar teclas de atalho, como o Alt-Tab, para navegar entre os programas", relata Regina.

Personagens ganham movimento
Foto: Gustavo Lourenção

Foto: Gustavo Lourenção
A etapa da animação foi a de maiores descobertas, inclusive para Regina (ao lado). Uma série de desafios da computação gráfica precisou ser superada. Como fazer um personagem se esconder atrás de um móvel?
De que maneira dar a impressão de que ele está se movimentando em perspectiva? Qual a melhor forma de caracterizá-lo para dar idéia de que se virou de costas?

Finalização dos filmes, monitoria e crítica
Até aqui o som das aulas de Mônica e Regina era o da conversa da turma, agitada com as descobertas. Prontas as animações, o grupo entrou numa das mais divertidas fases do projeto, o da seleção de sons e músicas para sonorizar os filmes. Humor, tensão, drama... A importância da trilha sonora foi amplamente absorvida pelo grupo, que fez escolhas bastante adequadas aos roteiros.

Conforme os grupos foram finalizando seus filmes, as educadoras iniciaram um trabalho de monitoria entre os próprios alunos. "Os que terminaram antes passaram a auxiliar os colegas que ainda tinham etapas a cumprir", conta Mônica.

A interação do grupo aumentou bastante nesse momento. "Foi interessante observar como os monitores repetiam com os colegas a nossa postura como professoras", lembra-se Regina. Quando todos os grupos terminaram seus curtas, teve início a preparação da última etapa do projeto.

Na internet, em sites previamente selecionados pelas professoras, o grupo fez uma pesquisa sobre produção e crítica cinematográficas. "Preparamos uma ficha e pedimos a cada dupla que trocasse de computador com os vizinhos, para que realizasse a avaliação dos trabalhos", relata Regina.

Nessas fichas havia perguntas sobre a história criada, a coerência das imagens utilizadas e de sons e animações. Em alguns casos, os "críticos" convenceram seus colegas a fazer alguns ajustes no produto final.

Pré-estréia e CD-ROM
No final do semestre, Mônica e Regina organizaram no auditório da escola a pré-estréia dos curtas-metragens. Cada dupla ficou responsável por operar o equipamento e exibir sua produção. Depois o material foi enviado a uma produtora, para a elaboração de um CD-ROM com todos os filmes. No início do segundo semestre, o lançamento do CD-ROM trouxe pais e convidados, que se emocionaram com as produções.

Avaliação contínua
As professoras avaliaram os alunos com relação a participação, produção textual, construção de imagem, manipulação das ferramentas e organização. Também analisaram a evolução do trabalho em duplas. Observaram as que tiveram dificuldades no início mas conseguiram superá-las; as que tinham dificuldade com a informática e que passaram a dominar as ferramentas; e aquelas em que havia um membro mais dominador que o outro, mas que acabou por compreender a dinâmica do trabalho em grupo. Ao final de cada aula, Mônica e Regina faziam auto-avaliações, abordando aspectos positivos e negativos das próprias atuações.
 

Ferramentas tecnológicas nas aulas de Matemática

Calculadora e planilhas eletrônicas auxiliam a turma na resolução de problemas

 Nenhuma das inovações tecnológicas substitui o trabalho clássico na disciplina, centrado na resolução de problemas. Estratégias como cálculo mental, contas com algoritmos e criação de gráficos e de figuras geométricas com lápis, borracha, papel, régua, esquadro e compasso seguem sendo essencias para o desenvolvimento do raciocínio matemático.
Entretanto, saber usar calculadoras e conhecer os princípios básicos de planilhas eletrônicas do tipo Excel são hoje demandas sociais. Você deve introduzir esses recursos nas aulas - mas com o cuidado de pontuar que eles não fazem mágica alguma. Ao contrário, sua utilidade se aplica apenas a situações específicas. "O professor deve mostrar que eles são importantes para poupar tempo de operações demoradas, como cálculos e construções de gráficos, quando o que importa é levantar as ideias mais relevantes sobre como resolver a questão", defende Ivone Domingues, coordenadora pedagógica da Escola da Vila.
Enquanto as propostas com calculadora parecem estar mais disseminadas (é comum em várias escolas, por exemplo, utilizá-las para conhecer propriedades do sistema de numeração ou validar contas), o trabalho com planilhas eletrônicas ainda ensaia os primeiros passos. Vale a pena considerar o uso desses aplicativos, já que eles permitem aliar vários conteúdos: coleta de dados, inserção de fórmulas algébricas para cálculos, elaboração de tabelas e tratamento da informação (leia a sequência didática no quadro ao lado).
É importante que as atividades incluam desafios que questionem e ampliem o conhecimento da turma: o que acontece com os resultados da tabela se modificarmos um dos dados da fórmula? E com o gráfico, caso troquemos os valores da tabela? Para mostrar dados cuja soma chega a 100%, qual o tipo mais adequado de gráfico: o de colunas, o de linhas ou o de pizza? "Nessas explorações, o aluno aprende a controlar melhor as alternativas de resolução que a ferramenta oferece", argumenta Ivone.
Por fim, na área de Espaço e Forma, a mesma economia de tempo - dessa vez, na construção de figuras - é possibilitada por programas como o GeoGebra (disponível gratuitamente em www.geogebra.org) e o Cabri Gèométre (pago), que deixam a garotada analisar as propriedades de sólidos e planos, movimentando-os, marcando pontos ou traçando linhas sem a necessidade de redesenhar.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

12 maneiras de usar o Código QR na sala de aula

Aprenda como utilizar a tecnologia QR em conjunto com os telefones celulares de seus alunos




O código QR é semelhante a um código de barras
 
Com o aumento do uso da tecnologia no campo da educação, muitos professores e profissionais ligados à área estão procurando maneiras mais dinâmicas de divulgar conteúdo virtualmente e de ensinar coisas novas aos seus alunos.
Uma das tecnologias que mais se infiltrou nas salas de aula até o momento foi o telefone celular, muitos deles com acesso à internet. No entanto, como podemos usar os aparelhos móveis como parte do aprendizado? A ideia do blogueiro Andrew Miller, especialista em educação, é de utilizar a tecnologia de Código QR para compartir conteúdo com seus alunos.
Apesar de ainda não ser muito conhecido no Brasil, o código QR é utilizado em anúncios em meios impressos e campanhas fora do país. Ele é semelhante a um código de barras, porém quadrado. Este código, quando lido por um aplicativo grátis para celulares em conjunto com a câmera de vídeo do aparelho, abre automaticamente links e textos curtos que podem ser personalizados por seus criadores.
Você pode criar seus códigos QR com o link para a página de sua preferência através de um gerador de QR, como o disponível no site RJ Host. Com a ferramenta em mãos, é hora de aplicá-la na sala de aula. Veja algumas dicas:
 
1) Crie redações interativas
Ensine seus alunos como criar os Códigos QR e faça com que eles coloquem este tipo de código ao final de seus textos e trabalhos, com um link para uma página na internet ou um conteúdo que complete o tema.
 
2) Mostre exemplos
Use o Código QR para dar exemplos durante suas aulas, como vídeos, links para o texto original de um exercício ou para o download da apresentação Power Point do tema.
 
3) Use a tecnologia como um serviço
Peça aos seus alunos desenvolverem cartilhas simples dando um serviço em específico para a comunidade local, como ensinar a cuidar do quintal para evitar a presença do mosquito da Dengue. Depois de criadas as cartilhas, publique-as no site da escola e mande um bilhete para os pais informando sobre o trabalho realizado, colocando o código QR ao final do comunicado.
 
4) Faça uma escola mais verde
Ao invés de gastar toneladas de papel, incentive seus alunos a terem o leitor de QR instalado no celular e passe a divulgar seu material virtualmente.
 
5) Incentive e premie
Procure dar prêmios ou oferecer conteúdo exclusivo aos alunos que forem bem na sua aula ou que utilizarem com frequência a tecnologia para aprender coisas novas. Uma ideia simples que pode chamar a atenção dos alunos é criar um adesivo com um código QR e colar nas provas dos alunos que tiraram notas boas. Ao receber as provas de volta, poderão ter acesso a um conteúdo exclusivo.
 
6) Use o espaço físico da escola
Ponha código em áreas específicas da sala de aula, fazendo com que os estudantes andem pelo ambiente e usem os códigos de acordo com suas necessidades e de acordo com o que está exposto nos murais.
 
7) Divulgue gabaritos online
Use os Códigos QR para divulgar gabaritos de provas e passar exercícios online aos seus alunos. Usado em conjunto com uma plataforma educativa, é possível avaliar o trabalho individual de cada um deles e saber o rendimento da sala e de cada aluno.
 
8) Forneça material de apoio
Use os códigos para fornecer exercícios complementares ao final da apostila, voltado aos alunos que desejam estudar o tema a fundo fora da sala de aula.
 
9) Reúna o material de pesquisa
Faça seus alunos utilizarem os códigos QR para reunir as fontes de uma pesquisa ou completar a bibliografia de um trabalho. Este processo pode ajudar outros alunos no futuro que desejam consultar as mesmas fontes de informação.
 
10) Crie laboratórios interativos
Na hora de levar seus estudantes ao laboratório, procure deixar os cadernos de lado e coloque os códigos QR no meio dos experimentos, como por exemplo, nos ossos de um esqueleto, mostrando o nome e a função de cada um deles.
 
11) Crie diferentes estratégias
Use a tecnologia para criar diferentes estratégias de ensino para seus alunos. Compartilhe poemas, frases, textos, músicas, vídeos e muitos outros materiais que possam fortalecer a cultura destes jovens.
 
12) Vote
Use o Código QR para criar votações dentro da sala de aula. Um exemplo prático disso seria uma votação para escolher o representante de sala. Seriam criados quatro códigos diferentes que ficariam em um mural da sala. Cada um dos códigos QR levaria a um perfil do candidato no Facebook, onde a pessoa poderia dar um “Curtir”.
 
Você tem alguma outra ideia de como usar o Código QR na sala de aula? Compartilhe suas sugestões com outros profissionais da educação no campo de comentários abaixo. 


Como usar o YouTube na sala de aula

Veja como você pode usar o YouTube na sala de aula. Mais de 3 bilhões de vídeos são vistos diariamente no site


(Crédito:Annette Shaff  / Shutterstock.com)


 
Claramente o processo de aprendizagem se torna mais fácil quando utilizamos a tecnologia. A idéia é que as aulas funcionem como o YouTube. Analisando isso, o pesquisador das novas mídias em educação Terry Heick sugere algumas mudanças no novo modo de ensinar. As sugestões são simples e não exigem mudanças bruscas.
Ao invés de uma pilha de livros que exige leitura profunda e resistência intelectual, use o mecanismo de busca baseado no Google e YouTube. As pessoas gostam de rir, por isso faça com que a sua aula seja divertida. Aproveite o YouTube para fazer vídeos simples e engraçados que vão facilitar o aprendizado.
Na hora de ensinar, procure passar a matéria da forma mais clara e simples. Na sala de aula, assim como no site YouTube existe uma diversidade absurda de conteúdo. Procure ensinar de maneira interdisciplinar. Já pensou em usar o Teorema de Pitágoras misturado com a matemática de Wall Street? Direitos Civis misturado com Bob Esponja? Essa ideia pode funcionar.
 
Tenha em mente que você não vai mudar opiniões tradicionais, mas que você pode fazer a diferença na sala de aula.

Fonte: http://noticias.universia.com.br/


Como usar as mídias sociais na sala de aula


A escola pode ser um lugar divertido? Embora os professores não tenham a autonomia de tornar a escola um lugar super legal para os estudantes o tempo todo, o uso de mídias sociais na sala de aula faz uma ligeira diferença na hora do aprendizado.

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A ideia é aproveitar que os alunos já estão voluntariamente usando sites de redes sociais, e beneficiar as escolas para se conectar com os alunos através de uma plataforma que é confortável para eles.

 
De acordo com uma pesquisa da Nielsen, os americanos gastam 22,5 % do seu tempo na Internet em redes sociais e blogs. A ideia é aproveitar que os alunos já estão voluntariamente usando sites de redes sociais, e beneficiar as escolas para se conectar com os alunos através de uma plataforma que é confortável para eles. Isso vai fazer com que a sua aula fique mais interativa e diferenciada.
 
Certamente, este é um obstáculo que o professor tem que ultrapassar quando ele decide incorporar a mídia social em sala de aula. É importante que o professor analise a classe e só considere dar o privilégio de usar as mídias sociais durante as aulas para alunos maduros.
 
Para facilitar a aprendizagem e modernizar os métodos de ensino, confira a seguir 4 dicas para você usar as mídias sociais da maneira certa dentro das salas de aula:
 

Como usar as mídias sociais nas salas de aula: 

1) Crie uma conta da sala

Crie uma conta para que os alunos colaborem sobre algum assunto, um projeto ou até mesmo um teste. Coloque a lição de casa, notas de aula ou todos os vídeos de classe em uma conta da classe. Isso vai ajudar os alunos a identificar quando uma sessão de estudo está acontecendo ou dar-lhes uma saída para conversar com um membro do grupo. Outro ponto importante é organizar um espaço para os alunos tirarem suas dúvidas com o professor (ou outro aluno), algo que possa ser feito fora do horário escolar.
 
 

Como usar as mídias sociais nas salas de aula: 

2) Estabeleça regras de convivência

Ter regras estabelecidas para a convivência no grupo e deixar claro as consequências antes de permitir que os estudantes tenham acesso ao grupo é muito importante para que não ocorra o bullying na internet. Deixe que os alunos cientes de que se uma pessoa escrever qualquer coisa ligeiramente inadequada o privilégio das redes sociais se foram para todos os estudantes. Você também vai querer para definir consequências mais severas para a pessoa que postou a mensagem inadequada, como uma visita ao diretor. Faça isso antes de montar o grupo e peça aos alunos e seus pais que leiam para se certificar se suas regras são totalmente claras.
 
 

Como usar as mídias sociais nas salas de aula:

 3) Crie grupos privados para cada sala

A maioria das redes sociais que permite que você crie grupos, também permite que você crie grupos privados. Isso significa que apenas as pessoas que você convidar serão autorizadas a interagir no grupo. Isso irá garantir que nenhum outro estudante ao redor da escola faça algo inadequado na sua página. Também é uma boa ideia manter todas as suas classes em grupos separados. Os alunos são geralmente mais comportados, quando não estão próximos de seus melhores amigos.
 
 

Como usar as mídias sociais nas salas de aula: 

4) Tenha confiança

Você deve monitorar o grupo em todos os momentos para não ter dor de cabeça com comentários inapropriados. Porém criar um círculo de confiança com os alunos também é muito importante, se houver algum problema dentro do grupo seja simples e clara: delete e grupo e logo depois explique os motivos, isso vai mostrar aos alunos a importância da confiança e seriedade dentro do grupo. 
 
 
 

‘Escola deve usar redes sociais com foco educativo’, diz especialista

Educadores debatem tema em congresso de tecnologia no Recife.
Para eles, não se deve misturar contas pessoais com as de estudo.

Rosana Maia acredita nas redes sociais como ferramenta de ensino, mas com alguns limites (Foto: Gabriela Belém, G1 PE) 


Rosana Maia diz acreditar  nas redes sociais no ensino,
mas com alguns limites (Foto: Gabriela Belém, G1 PE)
 
Quando se trata de novas alternativas no processo de aprendizagem para agradar a geração pós-Internet, começa a existir um consenso entre os educadores: não adianta ir contra a maré do fenômeno das redes sociais. O assunto, que ainda provoca muita polêmica dentro e fora dos meios digitais, foi tema de palestras e minicursos durante o 10º Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, nesta quarta-feira (5).
No evento, foi apresentada uma rede social totalmente voltada para fins educativos, a Redu, desenvolvida por uma startup recifense incubada no parque tecnólogico do Porto Digital, na capital pernambucana.
"Existe uma necessidade social que não pode ser ignorada pelos educadores. Precisamos adaptá-la para as salas de aula. Os próprios professores não utilizam as redes sociais entre si. Se conseguíssemos incluí-las já no currículo da formação inicial dos docentes, seria ideal. A vida da escola não pode ser separada da nossa vida social. Uma faz parte da outra", opina a sergipana Rosana Cavalcanti Maia Santos, 24 anos, mestranda em Educação para as Ciências e graduada em Física pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp).
Com a polêmica gerada em razão do "Diário de Classe", elaborado pela estudante Isadora Faber, de 13 anos, que conseguiu, por meio das redes sociais, pressionar o governo para conseguir melhorias importantes em sua escola, desde o final de agosto, o tema foi um dos destaques do evento. O sucesso da iniciativa da aluna, que conseguiu uma reforma de emergência na escola onde estuda e uniu pais, alunos e professores, tem servido de inspiração para crianças, adolescentes e jovens de todas as partes do país.
O grande desafio na utilização das redes sociais para integrar a relação entre alunos e professores ainda é a falta de conhecimento dos próprios educadores e dirigentes das escolas que, em geral, não sabem usar as ferramentas em favor da educação. "O professor não é mais o único detentor da informação. Ele tem de aprender a conviver com isso e precisa ter a noção de que não sabe tudo. É uma área que ainda terá muitos desafios pela frente", diz Rosana.
Bacharel em Física, Maia relatou à reportagem do G1 que, inclusive, já recebeu reprimendas em razão de ter usado a tecnologia para inovar em sala de aula. "A diretora da escola bloqueava o uso que eu fazia de tecnologias com os estudantes, por exemplo. Uma vez quis fazer uma aula interdisciplinar. Apresentei um powerpoint e um vídeo, explicando como era feita a curva num chute de uma partida de futebol, para sete alunos que estavam na recuperação e já não aguentavam mais fazer as mesmas questões. Levei uma bronca por conta disso", afirmou.
Alex Sandro Gomes desaconselha o uso de redes sociais genéricas na aprendizagem (Foto: Gabriela Belém, G1 PE) 
Alex Sandro Gomes desaconselha o uso de redes sociais
genéricas na aprendizagem (Foto: Gabriela Belém, G1 PE)
A resistência ainda é um empecilho para os que querem inovar --mas a inserção no mundo das redes sociais é um caminho sem volta, segundo o especialista no assunto, Alex Sandro Gomes, Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Paris V, Mestre e Especialista em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e graduado em Engenharia Elétrica também pela UFPE. "Para a escola continuar desenvolvendo o conhecimento das pessoas, terá de se apropriar deste novo artefacto".
"Em primeiro lugar o professor tem de se apropriar da situação. E por que há a adesão nas redes sociais? Porque as pessoas criam grupos. É preciso criar uma relação didática com a comunidade. Ao criar uma rede de relacionamentos, eu posso dispor de material informal antecipadamente que vai ser passado nas próximas aulas. Se eu fizer isso, já crio uma consciência e um novo canal de contato com o aluno. Sem falar que posso permitir que os alunos tragam novos materiais. E posso deixar que eles discutam os temas depois das aulas. Assim, o professor legitima o papel do estudante na aprendizagem", aponta o estudioso.
"Na sala de aula, a comunicação é de um (professor) para muitos (alunos). As redes sociais devem proporcionar formas de comunicação que aproximem professores e alunos. Atualmente, todos precisam, juntos, aprender a aprender. A mediação do professor em redes sociais tem um papel diferente. É possível se trabalhar no foco dos problemas e dúvidas com o monitoramento. Agindo com mais ênfase, por exemplo, no que a turma mais precisa (e de acordo com as notas)".

Dispersão dentro e fora da sala de aula
Em rede sociais genéricas, como o Facebook, o Twitter, o Pinterest e o app Instagram, o especialista desaconselha o uso de materiais das aulas pelo risco da dispersão. "Aconselho o uso de redes sociais como a Redu, totalmente voltada para fins educativos. Quando um aluno usa a sua conta pessoal, do âmbito privado, vai estar se comunicando e compartilhando informações com todas as outras relações dele. Isso gera a dispersão", explica Alex.
Com relação ao excesso de exposição e à falta de privacidade, que podem interferir na relação entre professor e aluno, Maia também concorda que há limites. "Acho que, antes de se criar essa relação, é preciso impor limites e respeito em relação ao professor. Eu faria um perfil exclusivo meu para lidar com os alunos, separando-os da esfera da minha vida pessoal. Se misturar tudo, acredito que fica um pouco complicado. A relação via redes sociais é favorável, mas é preciso ter limites", diz.

Vantagens das redes sociais
Confira algumas das vantagens apontadas pelo professor Alex Sandro Gomes, palestrante do congresso, no uso de redes sociais em sala de aula:

1) As redes sociais educativas permitem que o professor monitore as atividades em sala de aula e acompanhe melhor o rendimento dos alunos, de acordo com as disciplinas que eles estão tendo mais dificuldade ou se dando melhor;

2) As redes sociais educativas permitem ao professor ser o autor do seu planejamento. O professor é um mediador. E a tecnologia tem de permitir que ele seja um autor deste conteúdo também. O docente deve organizar melhor as sequências de aulas e materiais;

3) As redes sociais educativas ajudam no desenvolvimento da autonomia entre os estudantes  (também chamada de auto-regulação). Neste ambiente, o aluno experimenta uma diversidade de situações e precisa aprender que é preciso ter disciplina para exercitar essa autonomia.
 

Avaliação diagnóstica de Matemática para o 4º ano do Ensino Fundamental

 

Bom gente, andando pela net encontrei um diagnóstico de matemática para os alunos da 3ª/4º ano, achei muito interessante e resolvi compartilhar com vocês, a autora e Maria Sueli C. S. Monteiro, não sei bem onde encontrei, mas que souber do site pode deixar o link que darei os devidos créditos.



Avaliação diagnóstica de Matemática


Autor

Maria Sueli C. S. Monteiro – marisue@uol.com.br

Série / Ciclo

3a série do Ensino Fundamental

Tempo necessário

É interessante que os alunos se sintam dispostos a resolver as questões para que a avaliação realmente seja um diagnóstico de sua classe. Por isso, divida a avaliação em duas ou mais aulas e dedique mais um dia para a correção e os comentários.

Introdução

Ensino de Matemática na 3a série do Ensino Fundamental
É importante que nesta série o Sistema de Numeração Decimal seja retomado aproveitando o início do trabalho com o algoritmo das operações. As idéias básicas de fração podem ser trabalhadas a partir de medidas não exatas. Os conceitos fundamentais de perímetro podem ser trabalhados em figuras planas desenhadas ou medidas pelos alunos. Em Geometria, noções básicas de curvas e segmentos de reta, paralelismo, perpendicularismo, simetria e ângulo reto são essenciais para a compreensão de polígonos e a classificação de triângulos e quadriláteros.

Objetivos

Espera-se do aluno no início da 3a série que ele:
  1. compreenda os princípios do Sistema de Numeração Decimal;
  2. resolva situações-problema que envolvam o significado das operações;
  3. resolva situações que envolvam noções básicas de Geometria;
  4. resolva situações que envolvam noções básicas de Medidas;
  5. resolva situações-problema em que aparecem gráficos, tabelas, esquemas etc.

Há diversos objetivos importantes que poderiam ser avaliados, mas procuramos selecionar cinco que contemplam os blocos de conteúdos indicados nos Parâmetros Curriculares Nacionais:
  • Números e Operações: objetivos a e b;
  • Espaço e Forma: objetivo c;
  • Grandezas e Medidas: objetivo d;
  • Tratamento da Informação: objetivo e

Procedimento

ANTES DA APLICAÇÃO:
  1. Esta avaliação deverá ser reproduzida, uma para cada aluno, com espaço suficiente para que possam colocar suas respostas. Se for dividir a avaliação em 2 ou mais dias, divida também as questões em folhas diferentes. Não coloque “Avaliação” como título, mas “Atividades de Revisão” para que os alunos resolvam as questões com tranqüilidade e confiança.


NO DIA DA APLICAÇÃO
  1. Explique aos alunos que o objetivo dessas atividades é auxiliar o seu trabalho com eles, neste ano.
  2. Incentive os alunos a resolverem todas as questões.

 O restante que são 7 folhas está no link abaixo.


O link: http://dc335.4shared.com/doc/IssLiTtr/preview.html

A origem do carnaval

O Carnaval teve origem nas festas em que os gregos e os romanos comemoravam suas colheitas. Muitos séculos depois, a celebração acabou tornando-se uma brincadeira típica das cidades.
O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. Seu nome era entrudo — palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma.
O Carnaval daqui foi, até a metade do século XIX, uma festa de muita sujeira e molhação. Os escravos a festejavam sujando-se uns aos outros com polvilho e farinha de trigo, ou espirrando água pelas ruas com o auxílio de uma enorme bisnaga de lata.
As famílias brancas, refugiadas em suas casas, brincavam o Carnaval fazendo guerras de laranjinhas —pequenas bolas de cera que se quebravam espalhando água perfumada—, ou então, jogando de suas janelas um líquido não tão cheiroso na cabeça dos passantes.
Por isso as pessoas evitavam sair às ruas durante os dias do entrudo. Isso fez com que os bailes de máscara, realizados apenas para a elite durante o Primeiro Império, e, a partir da década de 1840, para a classe média, fizessem muito sucesso.
Nesses bailes, que eram pagos e feitos em teatros e hotéis do Rio de Janeiro, não se dançava o samba, mas sim o schottische, as mazurcas, as polcas, as valsas e o maxixe, que era o único ritmo genuinamente nacional. Somente em 1869, quando o ator Correia Vasques adaptou a música de uma peça francesa e deu para essa adaptação o nome de Zé Pereira — mesma música que é cantada até os dias de hoje —, apareceu à primeira música de Carnaval. Até então, todas as músicas eram instrumentais ou em outro idioma.
O carnaval da rua, entretanto, quase não existia. Tudo à custa da violência que tinha o entrudo [há no Recife, atualmente, uma brincadeira sobrevivente do entrudo que se chama mela-mela].
Alguns jornalistas da época começaram a estimular a criação de carnavais que imitassem os de Roma e de Veneza, onde as pessoas saiam às ruas fantasiadas para tomar parte no corso ou para realizarem batalhas de flores ou de confete.
 Um dos jornalistas que defendia ardorosamente esta forma de Carnaval era José de Alencar, o qual escreveu na sua coluna do "Jornal Mercantil" do Rio de Janeiro, às vésperas do Carnaval de 1855, a seguinte frase: "Confesso que esta idéia me sorri. Uma espécie de baile mascarado, às últimas horas do dia, à fresca da tarde, num belo e vasto terraço, com todo o desafogo, deve ser encantador". Foi assim, após uma campanha dos jornalistas contra o violento entrudo e a favor do elegante Carnaval veneziano, que os desfiles de rua começaram a acontecer.
A partir daí o Carnaval pode ser dividido em dois tipos distintos de manifestação: um feito pelas classes mais ricas nos bailes de salão, nas batalhas de flores, nos corsos e desfiles de carros alegóricos; outro feito pelas classes mais pobres nos maracatus, cordões, blocos, ranchos, frevos, troças, afoxés e, finalmente, nas escolas de samba.
A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje. 
 

Indisciplina Autorizada: de quem é a culpa ?

Educar  nos dias de hoje, não é o mesmo que educar há 40 anos atrás. A sociedade mudou  e as famílias também mudaram.  Tudo a nossa volta mostra-se com limites muito mais flexíveis e frouxos.  Assim temos hoje, a  indisciplina generalizada  e autorizada pelos  meios de comunicação, pela nossa cultura e pelas famílias.  Nós, os Educadores somos os únicos que ainda defendem os valores de 40 anos atrás.
Talvez sejamos um dos poucos segmentos, no planeta inteiro, que preza, ensina e cobra nas crianças e nos jovens, atitudes  pautadas  em princípios, valores e firmeza de caráter.
Seríamos nós ,  seres tão “jurássicos” e ultrapassados a ponto de sermos um dos poucos que rema e caminha contrário a essa crescente corrente de  corrupção, indisciplina, falta de moral, de princípios e  caráter ?
Somos aqueles que apontam, ensinam, corrigem, cobram , porém ao apontarmos estamos expondo a negligência e incompetência das famílias na correta educação dos filhos, negligência esta que tem um preço alto, e quem paga é a sociedade e todos aqueles que  nela vivem ou viverão.
Enquanto isso chegam nas nossas salas de aula, diariamente, crianças e jovens com seus fones de ouvido, seus celulares, seus comportamentos debochados e indisciplinados,  seu linguajar rude e desrespeitoso, que sentem-se autorizados, pela família (que não lhes deu a devida educação) e muitas vezes também pela Escola (quando não dispõem de mecanismos de gerenciamento efetivo dos espaços e na criação de normas disciplinares padronizadas para todos os professores) e dos Gestores (que  em muitos casos não oferecem o apoio e o respaldo que o professor precisa para que seja aplicada a devida correção).
O vilão da estória, causador de todas estas situações ?  é o Professor ! afinal é ele  que vive “pegando no pé” dos alunos, é ele que vive reclamando da indisciplina, é ele que sempre vem com aquela mesma “lenga-lenga” de que o aluno tem de desligar o celular, guardar o fone de ouvido, fazer a lição, fazer silêncio.
O resultado dessa negligência moral e da indisciplina autorizada é que o discurso do Professor, fica perdido, sufocado em um emaranhado  de percepções e valores controversos. As próprias famílias ensinam e estimulam que os filhos revidem e não levem “desaforos para casa”, os filhos por sua vez convivem com pais que gritam, se agridem física e verbalmente e  não são bons exemplos de conduta.
Assim fica fácil encontrar  o vilão , pois o único que destoa de tudo isso é  o Professor, e como tal  precisa ser visto como vilão da estória,  pois só assim todos os demais envolvidos se eximem da culpa e da responsabilidade por estarem negligenciando com seus deveres.
Os pais precisam culpar alguém pelo fracasso dos filhos, os alunos precisam achar um “Judas para malhar “ e alguns Gestores precisam de um bode  expiatório  para levar a culpa.
Será que esse papel  é  meu ?
Diz o ditado popular “ a voz do povo é a voz de Deus”, ditado esse que discordo veementemente.  Muitas vezes as pessoas se juntam, e se apoiam dentro de um único ponto de vista pois unidos em um grupo acreditam que suas atitudes são legitimadas.
Por esta razão não se engane em acreditar que você é o vilão da estória, só porque as famílias ou os alunos  precisam de um bode expiatório . Não caia no grupo da autocomiseração, nada de sentir “dodói”, querer abandonar a profissão, jogar tudo para o alto alegando que não vale a pena. Já dizia Fernando Pessoa: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
Ao entrar em uma sala de aula, não devemos fazê-lo de forma ingênua ou despreparada. Não estamos lá apenas para dar aulas, ou cumprir o livro didático. É preciso que fique claro qual o seu real papel dentro do grande contexto que é educar.

O  que pode ser feito ?
Existem  algumas  maneiras de lidar com a indisciplina dentro da Escola:
1) tratar com indiferença e fazer de conta que não se importa e deixar “rolar”
2) obrigar os pais e alunos,  por meios legais ou com  medidas enérgicas e ameaças a tomar providências
3) não fazer nada e esperar outros  tomarem atitude 
4) mudar de  profissão devido ao esgotamento nervoso
5) criar estratégias para minimizar, contornar ou corrigir uma situação

Conclusão:
Pais negligentes sempre existirão bem como  Alunos debochados e indisciplinados. Teremos de conviver com  Gestores despreparados e talvez ainda , por um bom tempo com uma  Legislação paternalista e  Políticas Públicas precárias. O fato é que o grande cenário precisa de mudanças, urgentes e profundas, no entanto jamais aceite ser tratado como vilão.
Professor não é vilão. O Professor faz parte da  solução !
No próximo  artigo discutirei os 5 itens acima. Enquanto isso envie seus comentários.

 

Problemas com a Coordenação e Direção

Hoje, tratarei de algo delicado que é a relação entre Professores e Gestores.  Em pesquisa realizada recentemente com Professores perguntamos:
- Qual é o maior problema que você enfrenta com a Coordenação/Direção da Escola ?
Os Professores responderam:
1) muita burocracia (relatórios/fichas) para preencher…………. ……. 48 %
2) falta de orientação pedagógica………………………………………..  27,10 %
3) falta de regras claras dos objetivos e resultados do trabalho…….  17,4 %
4) nenhum problema com a Direção ou Coordenação……………….    7,5 %

Muita burocracia com relatórios, fichas, etc para preencher
É um fato que o Gestor (Coordenador e Diretor) precisa medir a eficácia dos resultados atingidos, e isso só é possível com o levantamento de dados do processo de aprendizagem por meio de Relatórios, Fichas, Questionários, etc.  É uma verdade também que  se estas solicitações forem desordenadas e aleatórias, tomarão um tempo precioso do Professor, que ficará enredado em uma armadilha sem fim de papéis.
Sugestão para os Gestores:
Faça um levantamento de todas as Fichas, Relatórios, Questionários e outros documentos que os Professores estão preenchendo atualmente.  Analise-os e verifique quais documentos  podem ser agrupados em um só. O ideal é que bimestralmente o Professor tenha que preencher pelo menos o Diário de Classe, Boletim de Notas e Relatório de Desenvolvimento . No início do ano é oportuno elaborar uma Ficha de Sondagem onde serão levantadas as dificuldades dos alunos, onde o Gestor , bem como o Professor poderão realizar o monitoramento do trabalho ao longo do ano na mesma ficha.
Falta de Orientação Pedagógica:
Infelizmente muitas Reuniões Pedagógicas são usadas apenas para discussão de textos ou reclamações, o famoso “ lavar a roupa suja em público “, onde nada de concreto é resolvido. Os Professores saem frustrados porque acham que foi um desperdício de tempo e que tudo continuará na mesma.
Sugestão para os Gestores:
As pessoas precisam de suporte, apoio, motivação, incentivo e treinamento. Por isso elabore dois tipos de Reunião: Coletiva e Individual. Na Reunião Coletiva discutam novas ferramentas e estratégias para melhorar : comportamento do aluno, indisciplina, rendimento do aprendizado, gerenciamento da sala de aula. Na Reunião Individual realize o monitoramento de todos esses itens,  para isso o Gestor deverá criar as próprias Fichas de Controle e Acompanhamento de cada Turma.
Falta de Regras claras quanto aos objetivos e resultados do trabalho:
Ao ver dos Professores, como as Reuniões não levam a nada e como os Relatórios só servem para desperdiçar o tempo,  o fato é que acaba não ficando claro para onde todos estão indo. As Regras ficam subentendidas, os objetivos ficam diluídos em um sem número de solicitações diárias, o que acaba gerando com que cada Professor interprete, a seu próprio modo, o que está acontecendo.

Sugestão para os Gestores:
A roda não é para ser reinventada a cada bimestre, basta estabelecer com clareza os objetivos Gerais no Planejamento Anual e a cada bimestre realizar o monitoramento desses objetivos por meio de Fichas e Relatórios previamente elaborados. Como foi sugerido crie a Ficha de Sondagem com as dificuldades dos alunos, assim você terá objetivos bem específicos para atingir com cada Turma. Nas Reuniões Coletivas e Individual, forneça as ferramentas e estratégias para o Professor alcançar essas metas.
Nenhum Problema com a Direção/Coordenação:
Aqui é preciso um alerta. Apesar de alguns Professores terem relatado que não há problema, o fato é que gerir pessoas é um trabalho constante e diário, por isso nunca se descuide de sempre criar um ambiente que possibilite o debate, a troca de experiências e o compartilhamento de necessidades, pois só assim o que já estava bom, se tornará melhor ainda.

O Perfil do Professor e a Indisciplina

Pare um minuto para pensar na seguinte hipótese: Se os seus alunos fossem inquiridos sobre o que acham de você, qual seria a resposta deles? Você acha que eles lhe respeitam ? admiram? ignoram? Consideram você uma (um) tirana (no) ? Acham sua postura digna ? Acham que você é educada (o) ? Os seus alunos acham que a sua opinião tem valor e merece ser ouvida ?
Mas, o que tem a ver saber o que os alunos pensam de você? Em muitos casos  a indisciplina na sala de aula está associada a imagem que os alunos fazem do Professor.
Se algumas das respostas encontradas foram negativas, então você tem um sério problema de relacionamento interpessoal com os seus alunos. Isso ocorre quando o relacionamento ocorre de forma  unilateral, ou seja, apenas um dos envolvidos tem a primazia sempre.
Isso ocorre também o aluno vê falta de integridade e congruência na fala e no comportamento do Professor, quando isso acontece,  tenha certeza, o caminho estará aberto a indisciplina na sala de aula. Afinal quem respeitará um Professor que pede silêncio gritando ? Ou que pede para que o aluno seja justo, quando esse mesmo Professor se utiliza de ameaças e intimidações ?
O bom relacionamento é uma mão de duas vias, ou seja, implica que  ambos saibam ouvir, falar, argumentar para que possam  chegar a um consenso ideal na resolução de qualquer questão. Neste tipo de relação ambos conseguem crescer, pois amadurecem tendo de lidar com conflitos e situações limite no dia a dia.
Agora, como isso ocorre no dia a dia da sala de aula e dentro da Escola como um todo? Bem, o Professor precisa sair de uma postura rígida, autoritária e atuar mais como um líder usando de autoridade para gerir o processo pedagógico. Veja abaixo os dois perfis:
O Professor que tem autoridade O Professor que é autoritário
Sabe conversar, ouvir, falar de modo respeitoso e tranquilo Grita, vocifera, esbraveja, murmura
Respeita opiniões  e sabe argumentar ameaça com notas baixas e reprovação,
Sabe mediar conflitos ameaça com advertências, suspensão, e envio a Coordenação/Diretoria
Discute as regras de forma coletiva Impõe normas e regras  de forma arbitrária
Sabe realizar gerenciamento da sala e do processo pedagógico Por não dispor de ferramentas e estratégias sempre se utiliza de coerção
Mas, como sair do modo autoritário e atuar com autoridade ? Basta aprender e começar a  praticar as atitudes que mudarão o tom desse relacionamento.
O Professor que tem autoridade ganha o respeito e a admiração de todos porque:
- é competente no que faz  pois  domina os conteúdos
- tem estratégias criativas para estimular a curiosidade dos alunos
- está sempre por dentro de novas estratégias e novas tecnologias
- realiza sempre cursos de formação continuada
- é modelo de integridade e boas maneiras para todos os seus alunos
- enxerga além do plano de ensino e procura estimular os talentos dos alunos
- procura conhecer como “funciona” a cabeça do jovem, seus interesses e comportamento
- sabe “traduzir” o conhecimento na linguagem e dentro da realidade da criança e do jovem
O ser humano é um ser emocional, e  o seu aluno jamais lhe respeitará apenas porque você tem um diploma dizendo que é o Professor. O respeito  e admiração surgirão quando ele tiver certeza do tipo de pessoa que está por baixo do título e do diploma. Esta autoridade é conquistada quando esse aluno comprova que você se importa, quando você demonstra  atitudes proativas, bons exemplos e competência naquilo que você faz.
Então é hora de refletir se o relacionamento que você tem hoje com seus alunos é positivo ou não. Se ainda não for, então onde será preciso ajustar? O que deve ser modificado ou melhorado ? Só tem um jeito de saber isso: perguntando.  Aqui vai uma tarefa para você fazer amanhã:  Peça para os alunos  dramatizarem, desenharem, cantarem, e se for preciso: peça para eles falarem !!


 
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