Com jogos, a turma aprendeu a calcular
Bem andando pela net, e procurando algo inovador na educação, me deparei com uma história muito interessante que me inspirou a fazer o meu TCC, e pude notar que através desse metódo uma turma inteira teve um bom desempenho. Vamos a história...
Luciane Fernandes Ribeiro fez uma sequência didática usando boliche, dados e argolas para ensinar números e operações
"Ao analisar o diagnóstico inicial da turma do 4º ano no começo do
ano, me deparei com uma triste, porém comum, realidade: os estudantes
tinham muitas dificuldades na resolução das operações matemáticas
básicas", diz Luciane Fernandes Ribeiro, docente da EMEF Professor
Raimundinho, em Marabá, a 485 quilômetros de Belém. Ela sabia que não
seria fácil resolver a questão, mas tinha certeza de que fazer a
garotada avançar, mais que necessário, era urgente. Entre suas
constatações estavam a de que algumas crianças não identificavam os
números de 1 a 50. Outras não conheciam alguns termos matemáticos e
questionavam: "O que é diferença?" e "O que é dúzia?". E mais: havia
alunos que não sabiam qual conta usar para resolver determinado
problema. Em suma, dos 34, só sete resolveram as propostas da educadora
de forma satisfatória.
Frente ao desafio, Luciane organizou uma sequência didática com jogos que possibilitava um grande envolvimento da turma. Seu objetivo era impulsionar a reflexão sobre os números e as operações matemáticas. "O jogo é uma situação- problema genuína. Podemos jogar 20 vezes a mesma coisa e nunca o desafio será igual. Temos uma satisfação quando encontramos uma nova estratégia: a todo o momento, estabelecemos relações e aprendemos", diz Ana Ruth Starepravo, pedagoga especialista no ensino da Matemática para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
A ideia de Luciane teve origem nas leituras e discussões do Grupo de Estudo Pedagógico Aperfeiçoando o Conhecimento (Gepac), instituído na escola em 2009. Na bibliografia usada, constam como referencial teórico os livros A Criança e o Número (Constance Kamii e Sally J. Livingstin, 112 págs., Ed. Papirus, tel. 19/3272-4500, 35,90 reais), Jogando com a Matemática: Números e Operações (Ana Ruth Starepravo, Ed. Aymara Educação, 224 págs., tel. 11/2076-6100, 34,90 reais) e Formulação e Resolução de Problemas de Matemática: Teoria e Prática (Luiz Roberto Dante, 191 págs., Ed. Ática, tel. 11/4003-3061, 34,90 reais).
Frente ao desafio, Luciane organizou uma sequência didática com jogos que possibilitava um grande envolvimento da turma. Seu objetivo era impulsionar a reflexão sobre os números e as operações matemáticas. "O jogo é uma situação- problema genuína. Podemos jogar 20 vezes a mesma coisa e nunca o desafio será igual. Temos uma satisfação quando encontramos uma nova estratégia: a todo o momento, estabelecemos relações e aprendemos", diz Ana Ruth Starepravo, pedagoga especialista no ensino da Matemática para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
A ideia de Luciane teve origem nas leituras e discussões do Grupo de Estudo Pedagógico Aperfeiçoando o Conhecimento (Gepac), instituído na escola em 2009. Na bibliografia usada, constam como referencial teórico os livros A Criança e o Número (Constance Kamii e Sally J. Livingstin, 112 págs., Ed. Papirus, tel. 19/3272-4500, 35,90 reais), Jogando com a Matemática: Números e Operações (Ana Ruth Starepravo, Ed. Aymara Educação, 224 págs., tel. 11/2076-6100, 34,90 reais) e Formulação e Resolução de Problemas de Matemática: Teoria e Prática (Luiz Roberto Dante, 191 págs., Ed. Ática, tel. 11/4003-3061, 34,90 reais).
"Para realizar um bom trabalho com jogos, o primeiro passo é explicar
as regras e deixar a turma explorá-los - quer dizer, jogar muitas
vezes", diz Ana Ruth. Luciane seguiu a orientação à risca: no início da
sequência, a criançada entrou em contato diversas vezes com jogos de
dado, boliche e argola e aprendeu a explorá-los (leia o quadro abaixo).
Essa fase também contou com o registro da pontuação de cada partida e
os estudantes socializavam as impressões e anotavam o que achavam fácil e
difícil.
Para colocar os cálculos em cena, Luciane escolheu começar com os dados, o que favoreceu a aprendizagem de diferentes procedimentos de cálculo e a compreensão das relações aditivas e subtrativas para compor e decompor o número 10. Depois, foi a vez do boliche. Para marcar os pontos, a garotada explorava a multiplicação, a tabuada e a representação de expressões numéricas. Com o de argolas, o grupo trabalhou com números maiores.
Para colocar os cálculos em cena, Luciane escolheu começar com os dados, o que favoreceu a aprendizagem de diferentes procedimentos de cálculo e a compreensão das relações aditivas e subtrativas para compor e decompor o número 10. Depois, foi a vez do boliche. Para marcar os pontos, a garotada explorava a multiplicação, a tabuada e a representação de expressões numéricas. Com o de argolas, o grupo trabalhou com números maiores.
Vamos jogar?
Conheça as propostas de Luciane para desafiar a turma a calcular
Organize dez garrafas com as seguintes pontuações: 12, 13, 20, 23, 25,
29, 34, 45, 50, 73. Tente encaixar seis argolas nas garrafas. Ganha quem
fizer mais pontos.
Organize dez garrafas de quatro cores diferentes: amarelas (3 pontos),
azuis (4), verdes (5) e vermelhas (6). Ponha as de valor mais baixo à
frente. Jogue a bola e tente derrubar o máximo de garrafas. Ganha quem
fizer mais pontos.
A cada rodada, lance dois dados ao mesmo tempo e some os pontos. Ganha
quem em dez rodadas conquistar 10 pontos mais vezes. Se o resultado for
maior que 10, indique quantos pontos fez a mais. Caso contrário, quantos
faltaram.
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